terça-feira, 22 de novembro de 2011

Espetaculo-Emmanuel



Recebi esse vídeo de um colega que e remeteu ao meu desejo em adotar e como esse amor maternal é construido mesmo não sendo gerado no ventre. Mesmo sem o DNA, como uma mãe pode influenciar no carater do seu filho, incentivar a olhar nos olhos das pessoas e dizer a que veio. Observei o irmão como o fã "número um", torcendo pelo sucesso do irmão e não competindo. Vi também que ele conta sua história sem focar no drama, mas mostrando um amor pela sua mãe e uma serenidade que foi trabalhada em sua trajetória.



Ao final, a apresentadora diz: "Faz nos pensar que tudo com que nos preocupamos é tão patético."



Pare um pouco e pense: o que realmente importa pra você? Estou fazendo essa reflexão e o exercício de filtrar o que é prioridade em minha vida. Mas isso tem que ser feito diariamente.

Dicas para prevenir abuso sexual contra crianças e adultos com deficiência intelectual

1. Comece cedo: Introduza vocabulário correto para vagina e pênis para que as crianças possam informar claramente se alguém tem algum mau comportamento sexual.
2. Com crianças em idade pré-escolar e aqueles com atraso de desenvolvimento, use o livro “Todo mundo tem bumbum” (Everyone’s got a bottom) disponível na internet.
3. Introduza o conceito de privacidade do corpo – ninguém pode fazer cócegas ou brincar com as partes íntimas do seu corpo – “É o meu corpo” (mas você pode tocá-lo quando estiver em um lugar privado). Explique, conforme necessário, que se tocar pode ser prazeiroso.
4. Para previnir que as pessoas sejam usadas para sexo oral, inclua a boca como uma parte íntima e deixe claro que ninguém tem permissão para colocar qualquer coisa “nojenta” e “fedorenta” ou qualquer parte docorpo em sua boca (discuta higiene oral).
5. Deixe claro que se alguém quebra as regras sobre privacidade do corpo, a criança precisa avisar a você porque isso não é permitido. As crianças gostam de regras.
6. Ajude-os a discriminar onde podem tocar e onde é ERRADO. Você precisa ensinar como são os toques errados. Não fale sobre toques ruins porque os toques podem fazê-la sentir-se bem.
7. Ensine-os a dar um passo mantendo os braços estendidos à frente e dizendo (em voz bem alta) -”Não! Pare com isso! Isso não é permitido” e ficar longe de alguém que toca num lugar errado. Pratique dizer “Não” assertivamente.
8. Não ensine-os a dizer: ‘Eu vou contar “, porque isso pode resultar em ameaças.
9. Pratique distinguir segredos que devem ser mantidos e segredos que devem ser contados. Crianças e adultos com deficiência intelectual pensam que podem contar segredos bons, mas devem manter para si os segredos ruins porque eles fazem as pessoas ficarem tristes.
10. Ensine o funcionamento básico do corpo.
11. Como o abuso sexual tem a ver com poder, descubra como você pode empoderar seus filhos e filhas. Incentive-os a se vestirem, fazerem a higiene, irem ao banheiro e comerem com independência. (Sim, pode ser mais fácil e rápido fazer as coisas para eles, mas não ajuda a auto-estima)
12. Dê-lhes oportunidades de fazer escolhas.
13. Aprenda e pratique as normas de segurança com água, eletricidade, fogo, remédios, drogas, trânsito e pessoas. Identifique situações potencialmente inseguras. Ensine e pratique como obter ajuda quando necessário, como usar o telefone e escolher a quem recorrer com segurança, por exemplo procurar uma mulher com filhos num shopping, etc.
14. Desenvolva e pratique a resolução de problemas. “Qual seria a melhor coisa a fazer se …..”, “Vamos supor que …”, “Você consegue pensar em algo mais seguro?
15. Desenvolva habilidades que os faça ser capazes de fazer relatos precisos: crianças e pessoas com deficiência intelectual vítimas de abuso podem só sugerir alguma coisa, mas pensar que estão relatando. Se você não corresponder, elas podem sentir-se impotentes e sem esperança.
16. Desenvolva a auto-estima: Elogie o esforço – enfatize o que eles fazem bem e fale sobre o que eles gostariam de fazer.
17. Encoraje a expressão de sentimentos: o que o torna triste, feliz, assustado, preocupado.
18. Tenha em mente que, se eles não recebem afeto físico, aprovação e atenção, eles se tornam mais vulneráveis aos predadores.
19. Desenvolva suas habilidades sociais conforme necessário: manter o próprio espaço, contato olho no olho, saber o próprio nome, endereço e número de telefone.
20. Ensine sobre os seus direitos e pratique que sejam firmes, sem cometer agressões.
Desafios para os pais e cuidadores:
Crianças e jovens com deficiência podem:
1. Já ter aprendido a obedecer passivamente adultos, especialmente os cuidadores/professores/ profissionais.
2. Ter desenvolvido imagem do corpo ruim e conceitos como manter o próprio espaço.
3. Não ter nenhum conhecimento dos seus direitos.
4. Já ter sido abusados sexualmente ou ter adquirido conhecimento equivocado sobre sexualidade.
5. Ter poucas oportunidades para a independência.
6. Ter sentimentos de vergonha e baixa auto-estima que aumentam a vulnerabilidade aos abusadores.
7. Ter cuidadores / trabalhadores de apoio super-protetores que fazem de tudo para eles, impedindo-os de ter oportunidades para se afirmar e ganhar independência.
8. Crianças e pessoas com deficiências de desenvolvimento não necessariamente entendem o que é um estranho (ao passo que estranhos tentam conhecer bem suas vítimas) – refira-se a situações potencialmente perigosas ao invés de pessoas perigosas.
9. Jovens e crianças com deficiência de aprendizagem tendem a aprender respondendo bem à dramatização com bonecos, bem como treinar situações de forma prática. Eles precisam de constante repetição e reforço.
10. Pessoas com deficiência intelectual acham difícil transferir informações de uma situação para outras, por exemplo se a escola ensiná-los a ir para um lugar seguro em situações difíceis, eles podem entender que existam lugares seguros como a solução para todos os problemas potenciais, tais como estar no ônibus errado ou se perder em um show. Isso quer dizer que elas precisam praticar bastante em diferentes cenários.
11. A comunicação deve ser clara. Use frases curtas e simples. Evitar “ou isso ou aquilo” e frases que podem ser respondidas com sim / não. A informação deve ser quebrada em pequenos segmentos. Não dê dicas vagas. Crianças e pessoas com deficiência intelectual provavelmete não associarão “Está tudo bem?” ou “Ele te tocou?” com o abuso sexual.
12. Use imagens de toques inapropriados, especialmente para crianças surdas.
13. Com pessoas que não falam, consulte um fonoaudiólogo para usar vocabulário sobre sexualidade em forma de símbolos e fotos.
14. Aqueles com deficiência visual severa podem precisar de ajuda extra para desenvolver consciência corporal. Use bonecos com as partes íntimas anatomicamente corretas para uma sensação mais realista.
15. Crianças com deficiências físicas graves precisam de um foco sobre a independência em relação à higiene, confiança estima, auto-identificação e toques errados quando são ajudadas nos cuidados pessoais.
16. Proporcionar oportunidades de fazer escolhas as próprias escolhas.
17. As escolas sozinhas não podem previnir o abuso de acontecer, mas quando ele é identificado permitem que as vítimas obtenham ajuda rapidamente para parar o abuso e se sentirem bem consigo mesmas. O abuso de longa duração é o que causa o maior dano.